Consumidores preocupados com o ambiente Mais de oitenta por cento dos consumidores procuram comprar produtos que não prejudiquem o ambiente. Os dados são do estudo “Diferenciar para crescer” da Tns Worldpanel, realizado em 2500 lares, com o objectivo de traçar o perfil do consumidor português. À expressão “Tento comprar produtos que não prejudiquem o meio ambiente”, 82 por cento dos inquiridos reagiram afirmativamente, enquanto 87 por cento admitiram procurar alimentos saudáveis. Dados semelhantes são revelados por um estudo do Instituto de Ciências Sociais (ICS), segundo o qual 70 por cento dos inquiridos estão dispostos a comprar produtos biológicos, ou seja, produtos cultivados e produzidos sem recorrer a agroquímicos, pesticidas ou adubos.
Em declarações ao METRO, a investigadora do ICS Luísa Schmidt, que está a preparar um estudo sobre consumo, admite que há um enorme caminho a percorrer entre a predisposição para comprar os produtos e o acto. “Há ainda um desconhecimento sobre o que são estes produtos e desinformação dos consumidores”. De acordo com o estudo da Tns Worldpanel, 69 por cento dos consumidores inquiridos garantem que planeiam quais os produtos que vão adquirir. Segundo o relatório, 43 por cento dos consumidores tentam gastar o menor tempo possível nas compras. Contudo, há sempre quem perca horas nos centros comerciais. Chamam-se “viciados em compras” e este é um dos perfis traçados pelo estudo. A este grupo, juntam-se mais sete, entre eles os compradores racionais (que adaptam as compras à sua agenda), o comprador básico (que quer pagar pouco pelo essencial), os reformados urbanos (que fazem compras perto de casa) ou o supercarro familiar (que compra tudo de uma vez), entre outros. Apenas nove por cento dos inquiridos admitem fazer compras pela internet. Seja pelo prazer de ver montras, ou por considerarem que um passeio num centro comercial é um hobby, poucos são os que escolhem os produtos a comprar em frente ao computador.
Metro
29.11.2007
307 palavras
Em declarações ao METRO, a investigadora do ICS Luísa Schmidt, que está a preparar um estudo sobre consumo, admite que há um enorme caminho a percorrer entre a predisposição para comprar os produtos e o acto. “Há ainda um desconhecimento sobre o que são estes produtos e desinformação dos consumidores”. De acordo com o estudo da Tns Worldpanel, 69 por cento dos consumidores inquiridos garantem que planeiam quais os produtos que vão adquirir. Segundo o relatório, 43 por cento dos consumidores tentam gastar o menor tempo possível nas compras. Contudo, há sempre quem perca horas nos centros comerciais. Chamam-se “viciados em compras” e este é um dos perfis traçados pelo estudo. A este grupo, juntam-se mais sete, entre eles os compradores racionais (que adaptam as compras à sua agenda), o comprador básico (que quer pagar pouco pelo essencial), os reformados urbanos (que fazem compras perto de casa) ou o supercarro familiar (que compra tudo de uma vez), entre outros. Apenas nove por cento dos inquiridos admitem fazer compras pela internet. Seja pelo prazer de ver montras, ou por considerarem que um passeio num centro comercial é um hobby, poucos são os que escolhem os produtos a comprar em frente ao computador.
Metro
29.11.2007
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